Esta é a primeira de uma série de matérias especiais sobre o modelo de gestão e o futuro do futebol brasileiro. A partir de hoje, vamos mergulhar em temas que impactam diretamente a sustentabilidade dos clubes, seus dirigentes e o caminho que o nosso futebol está tomando.

Há tempos ouvimos falar da bolha imobiliária. Ela ocorre quando os preços dos imóveis sobem de forma acelerada e desproporcional, distantes de seus valores reais, geralmente impulsionados por crédito fácil, juros baixos, entre outros fatores. Será que não estamos vivendo algo semelhante com os salários no futebol?

Com a chegada das SAFs e das casas de apostas no futebol, surgiu um novo dinheiro que tem inflacionado os salários em toda a cadeia. Isso pode ser muito perigoso para a saúde financeira dos clubes. Sabemos que o dinheiro é finito e que o grande produto dos clubes ainda é, sem dúvida, a venda de atletas. Esse dinheiro pontual pode acabar mascarando uma grande falta de planejamento.

É preciso cuidado com os “Pedrinhos” e os “Textor” da vida — empresários bem-sucedidos em seus setores, mas que ainda estão conhecendo o que é ser dirigente de um clube de futebol. O tempo dirá!

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