Enquanto a SAF segue sendo o assunto preferido para desviar atenções, silenciosamente — quase como quem não quer ser notado — as contas de 2024 do Uberlândia Esporte Clube serão levadas para aprovação. Foi o primeiro ano da brilhante 2ª gestão do presidente Janio Cabral, que, segundo ele mesmo, começou o mandato com R$ 500 mil em caixa. E agora, pasmem, já se fala em uma dívida superior a R$ 2,5 milhões. Um feito e tanto! Só mesmo uma gestão “competente” para transformar um clube saneado em um clube afundado novamente, em tempo recorde.

Mais um motivo — como se faltassem — para que a SAF seja aprovada de uma vez por todas. Caso contrário, vamos continuar nesse espetáculo deprimente de retrocesso, revivendo os erros do passado com uma teimosia quase admirável.

Difícil acreditar que mais de 15 conselheiros terão ânimo para comparecer à assembleia de hoje. Se houver alguma movimentação, certamente será do grupo ANTI-SAF, aquele que todos conhecem bem — sempre muito disposto a atrapalhar, mas raramente a construir. Alguns não quiseram nem opinar na pesquisa; outros, com aquele conhecido ar de grandeza, preferem dizer que querem “participar” do processo.

Dito isso, seguimos com a esperança — ou quem sabe a ilusão — de que, em breve, a política pequena e mesquinha que há anos domina o UEC seja finalmente enterrada. Restará apenas a briga pelo controle da associação, que movimenta mais de R$ 2,5 milhões por ano e possui um patrimônio superior a R$ 100 milhões. Um prato cheio para quem quer manter o poder, não é mesmo?

Nós, torcedores, estamos de olho. E não vamos piscar.

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