Por Ronan Neto

O Uberlândia Esporte Clube está prestes a ter um divisor de águas em sua história gloriosa. Mas, para isso precisa fazer uma escolha. Tem a óbvia e inevitável opção em se tornar uma SAF, ou, partir para o ostracismo com o risco de se extinguir. Em minha opinião, não existe uma terceira via.

O Clube vive da heroica conquista da Série B de 1984. Importantíssima não só pela conquista em si, mas como foi conquistada. Na garra, na raça de seus jogadores, imortalizando talvez o maior ídolo do clube, o zagueiro Zecão. Mas, hoje vemos a torcida envelhecendo, poucos jovens se tornando torcedores do Verdão.

A SAF, com as pessoas e nos moldes que está sendo proposta, é certeza de sucesso a médio e longo prazo. O grupo já tem case de sucesso no futebol mineiro. Como escrevi acima, não vejo outra possibilidade.

Ronan Neto – Empresário e Torcedor

A cidade de Uberlândia, com certeza, irá abraçar o projeto. Temos um dos melhores aeroportos regionais do Brasil, uma rede hoteleira boa, provavelmente uma das melhores localizações geográficas do país. Os jogos em Uberlândia, a longo prazo serão eventos nacionais, que vão movimentar toda a economia e projetar mais ainda a cidade no cenário nacional.

Mas, parece que tem algumas pessoas contrárias à criação da SAF. Não consigo acreditar que seja por ignorância ou burrice mesmo. SE existem pessoas assim, são por egoísmo e vaidade pessoal. Já vi isso no Parque. Alguns torcedores se acham mais torcedores que os demais. Usam o clube como palanque e promoção pessoal. E, normalmente, pessoas assim se incomodam com a chegada de pessoas com pensamentos em modernidade, eficiência e gestão que ousem mudar o status quo. Só um recadinho às múmias. Vocês irão passar, mas a Instituição vai permanecer. Então, se não quiserem ajudar, não atrapalhem. Não encham o saco.

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