Encerramos a série de reportagens sobre a proposta de transformação do Uberlândia Esporte Clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), após ouvir diversos setores fundamentais para essa decisão histórica: imprensa especializada, representantes políticos e personalidades locais, dirigentes e ex-dirigentes, ex-jogadores e, agora, os torcedores.
O que ficou evidente ao longo dessas reportagens foi uma forte convergência de opiniões: há um consenso generalizado de que o modelo atual está esgotado e que a SAF representa uma oportunidade real de modernização, profissionalização e retomada do protagonismo esportivo do Verdão.
Praticamente todos os entrevistados manifestaram apoio à SAF, destacando os benefícios de uma gestão profissional, a possibilidade de novos investimentos e a reestruturação do clube, especialmente no fortalecimento das categorias de base e na conquista de maior estabilidade financeira.
Mesmo entre aqueles que expressaram ressalvas ou preocupações, o tom predominante foi o da cautela construtiva, focando na necessidade de que o processo seja feito com máxima transparência, segurança jurídica e proteção ao patrimônio do Uberlândia Esporte Clube.
Por outro lado, as poucas vozes dissonantes que se manifestaram contra ou com maior resistência à proposta são, em sua maioria, figuras historicamente ligadas à política interna do clube ou a gestões passadas. Esses posicionamentos, mais do que uma oposição à modernização, refletem uma relação direta com o modelo tradicional de condução do clube, que hoje está sendo amplamente questionado pela torcida e por especialistas.

Em resumo, a série demonstrou que:
✅ A SAF é vista como uma solução viável e necessária pela esmagadora maioria dos que vivem e acompanham o dia a dia do clube.
✅ A exigência coletiva é por transparência, responsabilidade e seriedade no processo, evitando erros e experiências negativas vistas em outras instituições.
✅ O momento exige que as decisões sejam tomadas com foco no futuro do clube e não em interesses particulares ou políticos.
O Uberlândia Esporte Clube está, portanto, diante de uma decisão histórica: preservar sua identidade e legado, mas dar um passo rumo ao profissionalismo e à sustentabilidade que o futebol contemporâneo exige.
Agora, a palavra está com os associados, a diretoria e, principalmente, com a cidade de Uberlândia, que carrega com orgulho e paixão a história do Verdão.
O futuro está em jogo.




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