Eu não me lembro de ver o torcedor do Uberlândia Esporte tão ansioso como agora. E olha que já vivemos de tudo: acessos, quedas, campanhas frustrantes e até sonhos que duraram menos que um gole de café. Mas desta vez é diferente. Desta vez tem SAF no meio.

A promessa é de mudança — e, cá entre nós, o torcedor está tão sedento por novidade que qualquer sinal de movimentação já vira assunto para dias de conversa. Desde as categorias de base, que prometem ser repensadas e estruturadas, passando pelo time profissional — afinal, qual será o nível desse elenco? — até as melhorias esperadas no CT.

O sócio-torcedor, que nos últimos anos parecia mais um cartão de simpatia do que um benefício real, agora é visto como peça estratégica. A expectativa é que seja reformulado, valorizado, que dê orgulho de carregar no bolso. E tem também a ansiedade em ver o novo manto do Verdão. As cores, todos sabem, serão verde e branco — isso não muda. Mas o torcedor já imagina o corte, se será moderna ou mais retrô, e espera que ela tenha a cara de um novo tempo.

O clima é de contagem regressiva. O coração bate acelerado, não por uma final, mas por um recomeço. Talvez seja isso que mais mexe com o torcedor: a sensação de que, depois de tantos anos remando contra a maré, finalmente o vento pode soprar a favor. E agora, mais do que nunca, é hora de acreditar.

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